terça-feira, 15 de janeiro de 2013

ELOQUÊNCIA




Dorme no fundo do  bar bêbado triste,
Sonha na confusão mental 
Do amor culpado...
O mesmo amor que  ainda hoje existe
No coração  sofrido, embriagado...
E de repente ao acordar confuso,
Olha o infeliz para a parede escura,
E o mesmo quadro, a mesma tela antiga,
Um corpo escultural da rapariga,
Pintado por Salvador Dalli, daqui do bar...
Quem sabe essa cachaça seja o elixir,
Que lava sua mente toda noite...
Quem sabe o açoite pra depois cair,
Estatelando a cara qual pateta,
Dormir e acordar, gritar, rugir...
E blasfemar dizendo ser Poeta!!!!




Dorothy de Castro  Orgasmo poético





0 comentários:

Postar um comentário

Poesias Pontilhadas © 2008. Design by :Yanku Templates Sponsored by: Tutorial87 Commentcute